Uma das composições básicas dessa escrita são:
Pictogrmas- picto – pintura, grama – letra. Não representam sons, mas sim o próprio objeto.
Ideograma- ideo – ideia, grama – letra
Radical- Uma espécie de classificador, cada radical vai significar algo, existem mais de 200 radicais.
Traços – compõem os caracteres. Não é qualquer rabisco que pode ser um traço, os traços são bem definidos.
Para entendermos, brevemente, como funciona esse sistema analisemos os seguintes caracteres:
Durante a dinastia Qin houve a primeira padronização dessa escrita, desde então mantiveram uma constância estrutural. Muito dos textos anteriores a essa padronização, em principal da forma primitiva, são indecifráveis. No dicionário Shuówen a escrita foi organizada e dividida em 6 partes: 1-Pictogramas, 2-composição pictofonética, 3- ideográficos, 4- agregações lógicas, 5- transformação associativa, 6- empréstimo.
Hoje se tem mais de 160 mil ideogramas nos acervos, mas cinco a oito mil é que são usados atualmente, sendo três mil ideogramas usados na língua cotidiana. Essa escrita influenciou a Coreia, Vietnã e Japão. A questão da arte caligráfica é muito importante e apreciada para os chineses, fica fácil observar esse ponto pela evolução dessa escrita e pela quantidade de caracteres.
Após entender como se deu o desenvolvimento de uma das escritas mais antigas, podemos compreender um pouco da cultura e preferências dessa civilização. Se pensarmos que tudo teve início com uma pessoa ou grupo de pessoas que decidiram fazer uma representação breve do que viam, que, quando unidas, transmitiam pensamentos e a partir desse passo inicial tanta coisa pôde se desenvolver, percebemos a importância da escrita e nossa necessidade de registro( desde as pinturas rupestres) e que esses inícios tiveram ativa participação em tudo o que vinha depois, nas mais diversas esferas do conhecimento humano.
Escrito por: Raquel Simões Albuquerque
Fontes: https://www.sohistoria.com.br/ef2/china/p6.php
https://chinatradecenter.wordpress.com/2009/10/02/escrita-chinesa-como-surgiu/amp/
Barreto, C. Clavis sinica: breve História da longa batalha pelo sistema de escrita chinesa no ocidente entre os séculos XVI e XIX. Alfa, São Paulo, v61, n1, p201-225, 2017.
https://chines.wordpress.com/2011/06/18/a-origem-da-escrita-chinesa-%E6%B1%89%E5%AD%97-%E2%80%93-parte-2/
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/verso/a-evolucao-da-escrita-chinesa-1.686916
https://www.estudopratico.com.br/escrita-na-china/
Ideogramas e a cultura chinesa (Hsuan- na, Tai)
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